Testes com óculos de inteligência artificial que podem mudar a vida das pessoas com deficiência em Mesquita

Intenção é avaliar a tecnologia para levá-la a públicos específicos, como os alunos da rede pública municipal de ensino

A inteligência artificial tem sido cada vez mais adotada em Mesquita. O novo Centro de Controle Operacional, por exemplo, vai usar a tecnologia para reconhecimento automático de placas de veículos e faces em câmeras modernas. Outra utilização da IA pode ser na acessibilidade. Nesta terça-feira, dia 8 de agosto, o prefeito Jorge Miranda participou da entrega de duas unidades de teste de um dispositivo inteligente capaz de transformar a rotina de pessoas que não enxergam ou que possuem baixa visão.

A nossa intenção é verificar o que essa tecnologia pode trazer de benefícios para essas pessoas e estudar a viabilidade de fornecimento para públicos específicos. Daí a necessidade da realização de testes pelos próprios usuários”, explica Jorge Miranda, que detalha que público já pensa para, no futuro, receber da prefeitura a tecnologia. “A ideia seria começar pela Educação, favorecendo os alunos com cegueira ou que têm baixa visão, facilitando a aprendizagem deles e também as demais experiências de vida”, entrega.

Para os testes, foram escolhidos dois perfis diferentes de usuários: um jovem de 17 anos, aluno da rede pública municipal de Mesquita, e um cidadão que perdeu completamente a visão aos 40 anos e hoje, três anos depois, ainda passa pelo processo de readaptação.

O dispositivo acompanha um óculos sem grau, mas pode ser adaptado em qualquer haste de óculos. Ele é preso por ímã e acompanha ainda uma espécie de cordão de pescoço para que o aparelho possa estar seguro contra quedas acidentais. Ele funciona com uma bateria capaz de ser carregada em menos de meia hora e com duração de até três horas. A partir de comandos dados pelo próprio usuário, é possível transformar texto em áudio, reconhecer produtos em supermercados e até rostos.

Para o reconhecimento de produtos, há duas maneiras. A primeira é a partir da leitura do código de barras do mesmo, mas existe a chance de se tratar de algo que não esteja cadastrado. Nesse caso, o usuário pode, manualmente, efetuar esse cadastro. Basta iniciar o processo de escaneamento de imagem do objeto ou produto pelo aparelho e, em seguida, o próprio usuário fala o nome. Assim, toda vez que mirar a câmera do óculos – que tem ângulo de 120º – na direção do produto, aquele áudio gravado pelo próprio usuário será reproduzido. Esse, inclusive, é o mesmo processo adotado para reconhecimento de rostos. Outra vantagem do dispositivo é o reconhecimento de notas de dinheiro.

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